O Parque das Aves é uma ótima opção de turismo , tanto para passar com a família quanto para ter uma experiência romântica. Em um ambiente puramente ecológico, você pode até se sentir como se estivesse em uma aventura na natureza.
Criado em 1994 pelo casal de biólogos ingleses Dennis e Anna Croukamp, o Parque das Aves é uma atração temática que proporciona aos visitantes a oportunidade de entrar em espaçosos viveiros e acompanhar de perto a vida de mais de 1.100 amimais entre aves, répteis e mamíferos, muitas delas ameaçadas de extinção. Essa grande quantidade de animais, integrada à floresta do Parque Nacional do Iguaçu, inevitavelmente proporciona um raro espetáculo de gorjeios e cores.
A trilha que os turistas percorrem para ver as aves tem 1.300 metros e, logo na entrada, os visitantes são recepcionados por araras e papagaios que brincam soltos a poucos metros da rodovia que dá acesso às Cataratas. Em cada viveiro há placas com o nome científico e as regiões do planeta em que são encontradas as aves ali presentes. As espécies em extinção também são indicadas, bem como as que estão com filhotes.
Já no interior do Parque das Aves, a natureza mostra com esplendor parte de sua diversidade. O acesso aos viveiros é feito por meio de corredores com portas duplas, para impedir que as aves mais espertas consigam fugir.
Uma vez lá dentro, a proximidade com os pássaros é constante. Os tucanos, por exemplo, mais acostumados às pessoas, fazem vôos rasantes sobre os turistas e costumam brincar com objetos deles, como canetas e chaves. No fim da trilha, um funcionário aguarda os que desejam posar para fotos com uma arara-canindé no braço. Nove araras e nove jandaias, mais dóceis e bem adaptadas ao contato com as pessoas, se revezam na tarefa, sendo que a Cindy e a Lara são as mais atuantes.
Todos os animais expostos no Parque das Aves são oriundos de zoológicos, criadores autorizados pelo Ibama ou centros de reabilitação. E além das aves, os visitantes também vêem ali jacarés, jibóias, sagüis e borboletas, todos em áreas que imitam seus ecossistemas naturais, sem telas ou vidro. As 25 espécies de borboletas, por exemplo, ficam em um ambiente conhecido como jardim de flores, junto a beija-flores.
Pesquisas
Atender aos visitantes não é a única atividade dos membros da equipe do Parque das Aves. Eles desenvolvem e apoiam uma série de pesquisas que procuram, principalmente, intensificar a reprodução em cativeiro. "Os animais em cativeiro fornecem informações valiosas para melhor conhecimento da fauna. A reprodução é importante para assegurar a diversidade biológica, garantindo populações geneticamente viáveis", explica Anna Croukamp.
E para conseguir a reprodução de algumas espécies, os pesquisadores já lançaram mão de iniciativas inusitadas. Algumas delas chamam a atenção dos turistas, como no viveiro dos flamingos, onde espelhos dispostos entre os animais dão a impressão de que a população ali presente é bem maior.
"Essas aves só se reproduzem em grandes bandos, mas como temos apenas 16 flamingos e a importação destas aves é proibida, a alternativ
Outra experiência curiosa é a filmagem, com uma microcâmera, dos ninhos dos tucanos, com o intuito de conhecer melhor o comportamento da espécie no período reprodutivo. Através de um monitor de TV, os visitantes podem também observar o que acontece dentro dos ninhos.
Já os répteis têm tratamento VIP. Nos dias mais frios, eles recebem aquecimento por meio de lâmpadas infravermelhas e a água de seus viveiros é tratada com aquecedores de piscina.
A dedicação se traduz em resultados. A ararajuba, ave ameaçada de extinção, se reproduziu em cativeiro pela primeira vez no Parque das Aves. Além dela, outras espécies que tinham dificuldades em procriar, como o papagaio-da-cara-roxa e os tucanos, também conseguiram o feito. “A prática de incubar ovos e criar filhotes requer conhecimento, experiência, paciência e muito carinho”, diz, orgulhosa, a administradora do Parque das Aves.
(Fonte: http://www.h2foz.com.br/parque-das-aves)
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